quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Câmara de Beja, novo tacho à vista


Prima da Vereadora da Câmara de Beja, de malas feitas e a caminho da Câmara, para chefiar o departamento de compras, é mais um tacho, desta feita para um familiar, é caso para dizer, "quanto mais prima mais se arrima", esta foi uma confidência da Maria dos coelhos a Max, hoje quando bebiam um copinho na adega funda, em frente ao Quatel Velho, claro que Xixa já fotografou o taccho.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Portugal endividado a 80%


Portugal deve cento e vinte cinco mil milhões de Euros o que significa um endividamento de 80% o que dirá deste valor o actual presidente da Cãmara Municipal de Beja.

Era giro um jornalista colocar-lhe a questão para sabermos o que o PS da autarquia acha do PS do Governo.

Tanto espalha fatos para quê, se em quatro meses ainda não foi capaz de fazer nada, devia ter vergonha.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ao Fim de 35 anos a Câmara de Beja nega um autocarro aos trabalhadores


35 anos depois do 25 de Abril de 1974 e pela primira vez a Câmara Municipal de Beja governada pelo Partido Socialista nega aos trabalhadores do municipio a cedência do autocarro para se deslocarem a Lisboas a uma manifestação organizada pelo seu sindicato, com vista a exigir do Governo da Nação, também ele socialista, respeito pelos trabalhadores da função pública e que não sejam estes novamente as vitimas dos vampiros do poder económico e dos vampiros do poder politico.

Pois é Dr Jorge Polido, que grande democracia a sua.

Promessas muitas, acções poucas e correctas nem pensar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010



O Fim da Linha

Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ("um louco") a necessitar de ("ir para o manicómio"). Fui descrito como "um profissional impreparado". Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como "um problema" que teria que ter "solução". Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): "(...) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (...)". É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser "um problema" que exige "solução". Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos "problemas" nos media como tinha em 2009. O "problema" Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi "solucionado". O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser "um problema". Foi-se o "problema" que era o Director do Público. Agora, que o "problema" Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais "um problema que tem que ser solucionado". Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Presidente da Câmara M. Beja já paga favores


Segundo Max apurou o Presidente da Câmara Municipal de Beja já paga favores.

Genro do cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal de Beja já estagia no parque de materiais, substituindo um trabalhador despedido no final do contrato, por não se justificar o posto de trabalho, segundo o édil bejense.

É caso para dizer:

- E esta heim...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Camara de Beja não paga às Juntas de Freguesia


Olha lá o Xixa soube hoje que a Câmara Municipal de Beja etá a colocar todas as Juntas de Freguesia do Concelho em apuros ao não pagar as verbas que tem o compromisso de tranferir para as mesmas.

- Isto está mal pá! O gajo fica-nos lá com 50€ de cada um.

Ouvi dizer que é assim que as quer amansar para lhe irem comer à mão.

Se esta é a liberdade e a democracia que chegou a Beja ao fim de 35 anos estamos fo... é que durante 35 anos isto nunca tinha acontecido, qualquer dia é como nos privados também passa a haver ordenados em atraso.


Texto de Max

Foto do Xixa

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quem ainda se lembra do Max e do Xixa

Quem ainda se lembra do Max e do Xixa de frágil equilíbrio, garrafa de vinho na mão cirandando pela cidade?
O vinho umas vezes conseguiam-no nos cafés do mercado, nalguma das tabernas da cidade em troca de algum recado que faziam, de algumas parcas moedas que conseguiam e outras vezes "roubado".
Tanto um como outro tornaram-se figuras que marcaram a cidade, não havia cão nem gato que não os conhecesse.
Dormiam em qualquer casebre da cidade, dentro uma caixa de cartão ou mesmo na rua, por vezes o vinho dava porrada de repente e não dava para chegar ao hotel. Por ali ficavam embrulhados nos trapos rasgados e sujos que enxergavam na pele.
O Xixa sabia-se que era da Trindade e que era considerado pelos guarda-fios dos CTT exemplar na perfeição com que abria covas para implantar postes de telefone.
O Max sabia-se que não era de cá, percebia-se ser um homem que tinha uma certa cultura e que nos momentos de lucidez até desenhava e era provido de um sentido critico algo mordaz.
Eis o motivo porque Max doi convidado para autor dos textos deste blog e Xixa convidado para fotógrafo.
É por isso que o patrono da casa não se responsabiliza por algumas gralhas ou imperfeições dos textos e por haver fotos tortas e desfocadas.